Lojas e-commerce investem em Clube de Ofertas para alavancar vendas

Vender produtos encalhados no estoque com descontos sempre foi uma alternativa para lojas de varejo. O que pode facilitar bastante esta estratégia na internet é o outlet dentro do próprio site.


Clube de Ofertas facilita a exibição do produto dando um "plus" no leque de opções das lojas online. O Magazine Luiza possui um exemplo interessante disso. O "Clube de Compras da Lú" (https://www.clubedalu.com.br) oferece produtos com desconto e o famoso relógio ao lado contando o tempo de término da oferta.

Para visualizar esta oferta é necessário que o cliente deixe nome e e-mail, ajudando a engrossar cada vez mais o mailing list de clientes da loja.

A partir do momento que o cliente deixa seus dados a loja vai estabelecer uma relação contínua, enviando-lhe dicas e ofertas.

As vezes não somente a loja virtual é necessário para vendas. Estratégias alternativas que façam o cliente pensar rápido com ofertas diferenciadas é um grande diferencial para e-commerces, pense nisso!

Band inova com CQC 3.0

Como estratégia de ampliar espaço na web, aumentar visibilidade e conseguir mais contratos publicitários, a TV Bandeirantes decidiu oferecer um conteúdo exclusivo e diferente do programa CQC, e conta agora com um a verão para web, o CQC 3.0.

A ideia semelhante já realizada pela TV Globo, quando termina o Big Brother e começa um vídeo chat na internet. Porém em vez de ser apenas um chat, o CQC 3.0 é um programa com duração de 30 minutos e começa assim que termina o programa na televisão. Com um humor mais diferenciado da TV, digamos, um pouco mais sem censura, a ideia é que seja totalmente espontâneo, improvisado, com participação de fãs pela Web e um Top Five exclusivo. Sem falar em piadas que nunca seriam realizadas na TV, diz a afirmação na fanpage do programa.

O interessante é que a marca ganha mais espaço para experimentar conteúdo e alcançar com mais objetividade os verdadeiros fãs dos programas. Diferente da televisão analógica, o ambiente web proporciona uma experiência mais interativa, viral e sem preocupação com duração e formalidade exigida pela televisão. Vale e pena experimentar!



Vídeo: Mas afinal, o que é branding?

Branded Content - Youtube e C&A lançam conteúdo exclusivo na Web

Por Fernando Sandim


Um exemplo disso é o brand channel das Lojas C&A recém-lançado no Youtube. Os vídeos são apresentados por vlogueiras experientes nos assuntos de moda. Esta ação além de humanizar e agregar valor a marca traz o sentido de “democracia da moda”, sentido empregado pela empresa para chegar mais perto do consumidor.

A iniciativa de produzir conteúdo exclusivo é uma forma que as marcas têm de reforçar a imagem juntamente aos seus seguidores e fãs, deixando um pouco de lado o marketing de varejo onde o que se vê é apenas visual e preço.

A partir do momento que a marca passa a produzir conteúdo, as vendas passam a ser realizadas indiretamente, pois a narrativa do vídeo trabalha outras partes da mente do consumidor. Somos apaixonados por uma história, um início, meio e fim. Gostamos de notícias, informações e conteúdo. Sempre queremos saber um pouco mais sobre determinado assunto e uma boa informação nunca é demais.

Aproveitando o cenário digital atual, onde se podem trabalhar as mídias sociais, propagação gratuita de informação, velocidade na internet e uma familiaridade dos consumidores com a linguagem hipertextual, as marcas podem fazer a festa e criar estratégias que beneficiem tanto a empresa quanto seus seguidores.

Marcas devem se transformar em Clubes com torcedores

por Fernando Sandim


Imagine só, seu filho nasce e te perguntam para qual time ele vai torcer. Você responde de forma entusiasmada: ele vai torcer pra Fiat, Coca-Cola. Meu filho é Google! Lógico que estas empresas não são clubes de futebol, mas são marcas, assim como Corinthians, Flamengo, Cruzeiro.

Estes clubes colecionam milhões de torcedores fanáticos, fiéis aos seus produtos, seus valores, sua história. Consumidores que lotam estádio, cantam o hino e defendem o time com unhas e dentes. Este é o sonho de qualquer empresa. Transformar sua marca em algo tão forte, fazendo o consumidor acreditar em suas histórias e conquistas.  A fórmula é exatamente esta, transformar marcas em times, fidelizando o cliente com todo o seu potencial.

Diferente do que acontece com os torcedores de clubes, quando uma marca não agrada o consumidor o mesmo troca de time e passa a experimentar o adversário. No futebol não é exatamente assim. Acontece a crença na história do clube, a identificação com as conquistas, e outros fatores que forçam um engajamento quase eterno do torcedor com a marca.

As empresas precisam aperfeiçoar este engajamento. Contar histórias e aproximar-se dos consumidores. Formar times e seguidores. As redes sociais facilitam este engajamento e possibilitam contar estas histórias, porém estas marcas precisam ir mais além. É necessário convencer os clientes que a sua história e seus valores são mais fortes e mais aplausíveis que as outras. Uma marca necessita de conteúdo e depoimentos.  Só assim as empresas deixarão de ser marcas e se transformarão em times, clubes de torcedores fiéis.

A era dos televisores conectados

por Fernando Sandim


Desde muito tempo a televisão foi uma mídia para anunciantes que desejavam impactar o seu respectivo target em horários estratégicos de acordo com classe social e faixa etária. Embora fosse sempre uma mídia de alta dispersão, a TV conseguiu reunir ao longo dos  anos grandes marcas em intervalos de novelas, filmes, desenhos, programas, shows e futebol.

A internet e outras mídias conseguem chamar a atenção de consumidores alvos destas grandes marcas. A entrada do OnDemand das TVs por assinatura faz com que o telespectador não fique preso na faixa nobre dos canais a cabo Telecine Premium ou HBO. Os gravadores digitais das TVs por assinatura realizam uma “descravização” do telespectador ao horário estipulado pela emissora.

Olhando assim, parece que a publicidade na TV vai acabar, a mídia televisiva vai ser uma estratégia a menos para as agências de publicidade. Mas não! A forma de se anunciar irá apenas se modificar. O próprio Boni, ex-vice diretor de programação da TV Globo afirmou em uma entrevista no programa Alta Horas que a forma de fazer televisão irá mudar. A emissora carioca deverá investir em programação ao vivo e futebol.

Desafios da televisão atual


Por Fernando Sandim


De fato a televisão não é mais a mesma de tempos atrás. A internet cada vez mais convergindo com a TV, a opção de escolha no que se deseja assistir, as opções de gravação no próprio aparelho com a utilização de HD's internos e externos, o poder de baixar o episódio de uma série ou rever um vídeo no Youtube. Estas facilidades são as variáveis incontroláveis enfrentadas pela televisão nos dias atuais e afeta diretamente a receita publicitária de veículos de comunicação. Um capítulo de novela gravado na Globo e postado no Youtube é bom para os anunciantes do Youtube, e não os da Globo.