Desde muito tempo a televisão foi
uma mídia para anunciantes que desejavam impactar o seu respectivo target em horários estratégicos de
acordo com classe social e faixa etária. Embora fosse sempre uma mídia de alta
dispersão, a TV conseguiu reunir ao longo dos anos grandes marcas em intervalos de novelas,
filmes, desenhos, programas, shows e futebol.

Olhando assim, parece que a
publicidade na TV vai acabar, a mídia televisiva vai ser uma estratégia a menos
para as agências de publicidade. Mas não! A forma de se anunciar irá apenas se
modificar. O próprio Boni, ex-vice diretor de programação da TV Globo afirmou
em uma entrevista no programa Alta Horas que a forma de fazer televisão irá
mudar. A emissora carioca deverá investir em programação ao vivo e futebol.
Com a chegada das SmartTVs no
Brasil, a transformação será radical em muitos segmentos de programação. Os horários
de filmes em canais abertos que conseguem anunciantes de peso, como a Tela
Quente e Sessão da Tarde serão os primeiros a sofrer o impacto. Sites como o
Netflix, NetMovies vão dar a experiência Ondemand ao telespetador em poder
alocar os filmes por controle remoto e assistir quando quiser.
A maior revolução vai ser a
vingança das marcas com os canais abertos. Antes tendo que investir milhões em
espaço publicitário nos horários nobres, elas vão poder oferecer conteúdo
inteligente e interessante que irão potencializar seus produtos. Os chamados brand channel irão disputar audiência
igualmente com os canais abertos. Antes elas se apresentavam em estratégia de brand content , ou uma aparição nas
provas do Big Brother Brasil, agora elas vão poder produzir o seu próprio
conteúdo voltado para o respectivo target.
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